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Maratona de Procrastinação (noutros termos): Episódio #1 – Elizabete Francisca + Mariana Tengner Barros

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A Maratona de Procrastinação, programada para acontecer a sete de junho, no Jardim Botânico de Lisboa, foi adiada… Ou então, trata-se disso mesmo, de uma coisa que começa assim que é enunciada, e que continua a ser indefinidamente protelada. Fará isto parte do projecto de procrastinar? Nesse caso, uma maratona só sublinha o que já existe, mas disfarçada de imensos planos de concretização. São afinal planos de adiamento, ou de procrastinação. Se por motivos “covídicos” a confinação se prolonga, o encontro faz-se em modo reflexivo, em lugar de proporcionar uma festa presencial. Foram propostas oito entrevistas sobre a potência desses encontros, que estão agora disponíveis no site do TBA. Em lugar de uma maratona de procrastinação temos acesso a discursos concretos que se referem a encontros difíceis de descrever. Improvisar é o quê? Conversar? Jogar? Encontrar relações, ligações, nexos? Posicionarmo-nos? Saber fazer durar o lugar de não saber?

Mariana Tengner Barros e Elizabete Francisca Santos têm um panorama vasto das práticas de improvisação possíveis através da dança, e partilham connosco algumas frases lapidares como: “Ninguém te diz o que é que é suposto fazeres, nem como. E isso é uma prática de emancipação muito forte” (EFS). Ou “Como é que se cavalga no desejo, em diálogo com o que outros estão a fazer?” (MTB).

Mariana Tengner Barros 

Coreógrafa e intérprete portuguesa. Colabora regularmente com o Ballet Contemporâneo do Norte, com o músico Jonny Kadaver e o coreógrafo Mark Tompkins. Trabalhou como bailarina, atriz e intérprete com vários artistas, entre os quais Francisco Camacho, Meg Stuart e John Romão. Licenciou-se na Northern School of Contemporary Dance, em Leeds (UK), foi artista associada da EIRA, e é diretora artística da A Bela Associação.

Elizabete Francisca

Desde 2010, Elizabete Francisca participa em várias formações de improvisação, assim como em espetáculos de composição em tempo real. Foi convidada por Mark Tompkins e Meg Stuart a integrar os  laboratórios THE LAB (2016) e SERIOUS FUN (2018), cujo objetivo reside na recolha de material para um livro sobre improvisação, dos mesmos coreógrafos.

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