David Marques e Diogo Brito: Teorias da Inspiração – Filme
Teorias da Inspiração – Filme marca o final da primeira fase de criação de Teorias da Inspiração, a peça que estreará em 2022 no Teatro do Bairro Alto. O filme, de David Marques e Diogo Brito, parte de frases inspiracionais, notas sobre o processo e memórias para os relacionar com materiais coreográficos em desenvolvimento, num exercício poético “da teoria à prática”. Nesta ficção conspirativa de estúdio, Luís Guerra, Nina Botkay e Francisco Rolo percorrem um labirinto de sonhos, sono e insónias e vão encontrando reflexos em apneia, fontes artesanais e vestígios de iluminações.
David Marques
1985, Torres Novas. Estudou na ESD– IPL e participou na formação ex.e.r.ce, no Centro Chorégraphique National de Montpellier, em França, sob a direcção de Mathilde Monnier, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Começou a desenvolver o seu trabalho como coreógrafo em 2007 com o apoio da EIRA. Criou os solos Motor de Busca, KIN, Conquest, uma adaptação coreográfica de um solo de Deborah Hay, comissariado pela Fundação de Serralves e Dança Sem Vergonha (acompanhado pelo dj Joe Delon), o dueto Future Plans e as peças de grupo Ressaca e Mistério da Cultura, que recebeu o Prémio Autores SPA Melhor Coreografia 2020. Com Ido Feder desenvolveu a trilogia Bête de Scène/Images de Bêtes/THE POWERS THAT B e com Tiago Cadete criou Apagão, uma peça no escuro, e Critique, um projeto digital dedicado à crítica nas artes performativas. Tem colaborado em projetos de artistas como Loic Touzé, Francisco Camacho, Lucie Tuma, Filipa Francisco, Teresa Silva, Tiago Guedes, Lígia Teixeira, Maya Levy&Anando Mars, Bosmat Nossan, David Wampach, Raquel Castro, Tiago Vieira e Emily Wardill, artista visual. Acompanha regularmente, como olhar exterior, o trabalho de artistas como Madeleine Fournier, Loic Touzé, Bruno Alexandre e Rémy Héritier. Tem dirigido laboratórios no âmbito dos seus projetos de criação e também no Forum Dança, em Lisboa, Jerusalem Academy of Music and Dance, no SIDance em Seul e no Danslab em Bruxelas. Foi professor convidado na Escola Superior de Dança. É fundador da PARCA.
Diogo Brito
Nasceu em Lisboa em 1993, onde vive e trabalha. É licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Em 2015, integrou o FUSO – Festival Internacional de Video Arte, no MAAT. No ano seguinte, apresentou diversos trabalhos no Festival Temps d’Images e participou na exposição coletiva O Grandioso Fim de Semana no Bregas. Em 2021 apresentou a sua primeira exposição individual Amadora-3 nas Gaivotas6 em Lisboa. Para além do seu percurso como artista visual, trabalha como designer gráfico e web. Desde 2019 tem colaborado regularmente com coreógrafes: Dança sem Vergonha (2020) e Mistério da Cultura (2019) de David Marques; Critique (2020) de David Marques e Tiago Cadete; Oráculo (2020) de Sara Anjo e Teresa Silva; Enjoy the Weather (2021) de Teresa Silva; NEON 80 (2021) de Beatriz Dias. Paralelamente ao seu trabalho, é membro fundador do projeto O STAND.