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Brochura outubro a dezembro 2019

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Esta cidade tem este Teatro

É preciso que uma porta esteja aberta ou fechada, e a porta do Teatro do Bairro Alto, novo teatro municipal de Lisboa dedicado à experimentação, fica agora aberta. Depois de meses de obras, comecemos. Esta cidade tem este teatro.
Houve outros começos antes deste: em 1733, o primeiro Teatro do Bairro Alto (o de António José da Silva, dito “o Judeu”); em 1967, o Centro de Amadores de Ballet, aqui no 1A da Rua Tenente Raúl Cascais; em 1975, o Teatro do Bairro Alto inaugurado aqui pela Cornucópia (e assim chamado em homenagem ao do Judeu). Portas que se abriram e fecharam.
Houve outros começos antes deste: o novo TBA começou online, em janeiro, com fotos, vídeos e peças sonoras; começou depois em junho e julho na cidade, com o programa (Quase) Teatro do Bairro Alto e as suas propostas íntimas e invulgares; e continua a começar.
Em vez de um espetáculo de abertura, várias declarações de intenções. Por exemplo: os círculos incessantes do fim de semana inicial (que reaparecem noutros espetáculos mais para a frente); a cidade trazida para dentro do teatro (em Super Night Shot, mas também na cenografia do foyer); os reencontros aliados a novos encontros (Coral Furtivo); a ideia de que isto anda tudo ligado, lema dos místicos, dos teóricos da conspiração e das programadoras (Yo escribo. Vos dibujás); e ainda passos, respirações, enigmas, imagens passadas e apocalipses futuros.
Outras intenções declaradas: fazer do TBA um teatro verde, inclusivo e acessível. São obras que não se podem dar por prontas. Continuemos.

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