Workshop A líbido do capital (e a nossa) [Inscrições encerradas]
22 - 24 Junho
22, 23 e 24 junho
terça, quarta e quinta 10h30 às 12h30
Lotação limitada a 10 pessoas
Duração total: 6h
Em espanhol sem tradução
Inscrições encerradas
c.e.m
Duração 6h
Apoios: Instituto Cervantes e c.e.m.
Condições de acesso
• Excecionalmente, à entrada do espaço de c.e.m., não será medida a temperatura.
• Em todos os espaços de apresentação é obrigatório o uso de máscara dentro do edifício antes, durante e depois das sessões.
• Desinfete as mãos e adote as medidas de etiqueta respiratória.
• Mantenha uma distância de segurança de 2 metros e evite o aglomerar de pessoas.
• Coloque as máscaras e outros equipamentos de proteção descartáveis nos caixotes de lixo indicados.
• Nas entradas e saídas, siga as recomendações da equipa do c.e.m. e do TBA.
Investigador independente, ativista, editor, “filósofo pirata”, Amador Savater é autor de uma série de livros em que teoria crítica e ação política se fundem. Tem participado ativamente em diferentes movimentos coletivos. Dirigiu a Acuarela Libros e a revista Archipiélago e acaba de publicar Habitar y gobernar; inspiraciones para una nueva concepción política (Ned ediciones, 2020). Os seus trabalhos podem ser consultados em filosofiapirata.net.
Em 1974, num livro impossível, delirante e genial, o filósofo francês Jean-François Lyotard propôs pensar o capitalismo como uma “economia libidinal”. Ou seja, sujeita aos mesmos dois princípios que regem as pulsões inconscientes e o desejo segundo Freud: Eros e pulsão de morte. Através de sugestivas analogias com práticas sexuais históricas, Lyotard desdobra esta intuição da economia política enquanto “economia libidinal” com uma potência visionária e inspiradora que pode ajudar-nos a apreender melhor alguns dos fenómenos que atravessam a nossa vida quotidiana: a gentrificação, o fracking, o desejo posto ao serviço do trabalho, a espoliação e expropriação dos bens comuns, etc. Com a ajuda de ferramentas conceptuais vindas de Lyotard (cuja leitura não é necessária para a assistência do workshop) propõe-se pensar o capitalismo enquanto economia libidinal e imaginar formas adequadas de resistência, sabotagem e interrupção.