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30 Outubro
Sara Goulart

Sarar

5€
Discurso

30 Outubro

30 outubro
sábado 17h

SESSÃO ACESSÍVEL
Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa

Discurso
Preço Preço único: 5€
Palco da Sala Principal
Duração 50 min.

Classificação Etária:

M/12

Conceção, texto e direção artística Sara Goulart
Apoio coreográfico Ana Rita Teodoro
Desenho de som Fernando Ramalho
Cenografia audiovisual Luísa Homem
Desenho de luz Zé Rui
Produção Ana Lobato
Comunicação Marta Rema
Design gráfico Ana Teresa Ascensão
Organização efabula
Apoios Devir/Capa, Buala, Terratreme, cem – centro em movimento
Coprodução Teatro do Bairro Alto
Projeto financiado pela Direção-Geral das Artes / República Portuguesa – Cultura
Agradecimentos Tânia Guerreiro, Filipe Quaresma, Filipe Felix de Almeida, João Castro, Catarina Morais, c.e.m. – Centro em Movimento, Centro Cultural da Malaposta
Fotografia João Almeida e Vasco Célio

Condições de acesso
• Haverá medição de temperatura sem registo à entrada do espaço. É obrigatório o uso de máscara dentro do edifício antes, durante e depois das sessões
• Desinfete as mãos e adote as medidas de etiqueta respiratória
• Mantenha a distância de segurança e evite o aglomerar de pessoas
• Traga o seu bilhete de casa ou, caso tenha mesmo de comprar o bilhete no TBA, escolha o pagamento contactless por cartão de débito ou MBway.
• Coloque as máscaras e luvas descartáveis nos caixotes de lixo indicados
• Nas entradas e saídas, siga as recomendações da equipa do TBA
• Não é possível alterar o seu lugar após indicação do mesmo pela Frente de Sala.

Sara Goulart

direção artística, escrita e interpretação

Sara Goulart nasceu em Tavira, em 1977. Estudou Literatura, Estudos sobre mulheres, Guionismo para cinema. É produtora, mediadora cultural, ativista e escritora. Foi curadora das exposições Viveiro, de Júlia Barata e Tochas, de Vasco Célio. Fez a produção dos percursos performativos Partituras para ir e A cada passo uma constelação, de Joana Braga, integrados no programa Matéria para escavação futura. Sarar é a sua primeira criação artística, para a qual convida Ana Rita Teodoro, Fernando Ramalho, Luísa Homem e Zé Rui.

 

 

 

Ana Rita Teodoro

apoio coreográfico

Coreógrafa, é Mestra em “Dança, Criação e Performance” pelo CNDC de Angers e a Universidade Paris 8 (2011/2013), desenvolveu como pesquisa a criação de uma “Anatomia Delirante”. Da qual resultou a Coleção Delirar a Anatomia, peças de dança dedicadas a uma parte do corpo: Orifice Paradis, Sonho d’Intestino, Palco e Pavilhão.

O Butô tem sido um centro de interesses para a coreógrafa, que desde 2007 participa em workshops liderados por artistas e pesquisadores. Em 2015, recebe a Bolsa de Aperfeiçoamento Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar com Yoshito Ohno no Japão e em 2016, desenvolve uma pesquisa em torno da prática do Butô com o apoio Aide à la recherche et au patrimoine en danse do CND (França). Esta pesquisa culmina na performance-conferência Your Teacher, please (2018).

Teodoro criou as seguintes coreografias a solo – MelTe (2009), Curva (2010), Assombro (2015) e a peça de grupo FoFo (2019) que contou com o apoio New Settings da Fundação Hermes.

Trabalha atualmente com o músico Julien Desprez e é intérprete da sua peça Coco (2019). Participa em diversos projetos pontuais com artistas do campo da dança, da música e das artes visuais. Foi artista associada do CND (França) entre 2017 e 2019 e é artista da Associação Parasita desde a sua data de criação em 2015.

 

 

Luísa Homem

cenografia audiovisual

Nascida em 1978, Luísa Homem é realizadora, montadora e sócia-fundadora da produtora TERRATREME Filmes. Realizou a série televisiva UM DIA NO MUSEU, sobre Museus de Arte em Portugal para a RTP2; corealizou os filmes documentais, AS CIDADES E AS TROCAS, com Pedro Pinho, e NO TRILHO DOS NATURALISTAS: SÃO TOMÉ, com Tiago Hespanha; mais recentemente estreou o filme SUZANNE DAVEAU, retrato de uma mulher apaixonada e aventureira que dedicou a sua vida à investigação geográfica. Em A FÁBRICA DE NADA, longa metragem realizada por Pedro Pinho, colaborou na escrita do argumento, na direção de arte e na montagem do filme. Enquanto montadora, colaborou com diversos realizadores, entre os quais Inês Sapeta Dias, Leonor Noivo, Filipa Reis e João Miller Guerra, Pedro Pinho, Tiago Hespanha, João Vladimiro, Leonor Teles, entre outros. Atualmente está a finalizar o argumento para uma primeira longa-metragem, ASSIM VIVEMOS, e o argumento para uma série de 12 episódios ATLAS – IMAGENS PRIVADAS DO SÉCULO XX, em colaboração com Inês Sapeta Dias.

 

 

Fernando Ramalho  

desenho sonoro

Lisboa, 1975. Músico e produtor, trabalha interdisciplinarmente com poesia, vídeo e dança. Em Berlau, projeto que desenvolve desde 2014, move-se por campos musicais e sonoros experimentais. Os trabalhos Meta-Sonorização: em Diálogo com Ana Hatherly (2017) e Oito Madrigais e uma Natureza Morta (2018) dialogam com a poesia de Ana Hatherly e Inês Lourenço. Criou Abro-vos a Casa numa interrogação (2020), a partir de textos de Maria Gabriela Llansol. Tem vindo a trabalhar na performance Tocata Contrassexual, a partir dos escritos de Paul B. Preciado. Trabalhou, em 2016/2017, com a coreógrafa Valentina Parravicini e o artista de vídeo Play Bleu no Ruí(n)do. Trabalha com a investigadora Ana Moya Pellitero e o ilustrador Lorde Mantraste no projeto de investigação sonora Inter-Rumores. No âmbito do c.e.m – centro em movimento desenvolve, desde 2019, investigação sobre a relação entre escuta, política e poesia. Produziu as peças sonoras para os percursos performativos Partituras para ir e A cada passo, uma constelação, 2019, direção artística de Joana Braga. Integra a equipa de criação, no desenho sonoro, de Microcartografias para a Grande Lisboa, de Ana Jara. Em outubro de 2020 publicou, em colaboração com a ilustradora Júlia Barata, A Palha dos Dias, um trabalho de unissonância com a escrita de Maria Velho da Costa que inclui textos, publicados em livro, e de registos sonoros.

 

 

Zé Rui

desenho de luz

Nasceu em Lisboa em 1974. Técnico de iluminação de espetáculos, diretor técnico e diretor de cena. Começa a trabalhar na área técnica em 1991 na Companhia de Teatro de Almada. Desde aí até ao presente esteve ligado a estruturas como a Companhia de Dança de Almada, Lisboa Ballet Contemporâneo, Artistas Unidos, A Tarumba, Teatro Meridional, etc. Na área criativa concebeu e adaptou desenhos de luz para encenadores e coreógrafos como, João Mota, Diogo Infante, Natália Luísa, Ana Nave, Miguel Seabra, Jorge Silva Melo, Patrícia Portela, André Murraças, Benvindo Fonseca, João Fiadeiro, João Galante, Filipa Francisco, etc. Foi diretor técnico do Teatro Taborda e do Teatro Maria Matos. É atualmente diretor técnico da Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos.

 

Vasco Célio

fotografia de cena

(1975). Reside no Algarve, onde desenvolve vários projetos no campo das artes visuais. Enquanto artista tem trabalhado em reflexões com um olhar documental sobre Portugal, em registo individual ou coletivamente, com instituições, curadores e investigadores, resultando quer em projetos expositivos, assim como na edição de alguns livros e catálogos. Destes, destacam-se os projetos em parceria com o curador Nuno Faria e a investigadora Maria Manuel Valagão. Expôs individualmente os projetos Tochas, Murcado da Balbúrdia, Quando a Estrada Acaba e em coletivo no Projecto Troika.  Colabora regularmente com os artistas performativos João Galante e Ana Borralho. Formado em fotografia pelo CENJOR, fez a formação de produção artística MobileHome e uma pós-graduação em Arte e Programação Cultural pelo INUAF. Publica com regularidade, sendo disso exemplo os livros Troika, Algarve Mediterrânico e Vida e Vozes do Mar e do Peixe. É sócio fundador do estúdio F32, posteriormente STILLS. O seu trabalho artístico pode ser visto em www.vascocelio.com.

 

 

João M Almeida

fotografia

Lisboa, 1970. Licenciado em Química Aplicada, desenvolve atividade fotográfica paralela ao seu percurso profissional. Editou 3 livros de fotografias suas, nos quais se destaca Fototerapia, um álbum de autorretratos centrados num corpo em processo terapêutico. Participou em onze exposições coletivas e individuais. Tem aprendido com Daniel Blaufuks, Navia e José Soudo. Ensinou na APAF – Associação Portuguesa de Fotografia e realizou diversos trabalhos de índole comercial. É membro fundador do
mef – movimento de expressão fotográfica. Tem uma pós-graduação em Gestão e Políticas Ambientais, pela FCT — UNL e é mestrando em Políticas Públicas no ISCTE- IUL.
Profissionalmente tem desempenhado diversas funções em empresas privadas
e públicas, bem como cargos na administração pública local e órgãos da
União Europeia.

 

Ana Teresa Ascensão

design de comunicação
Licenciada em Design de Comunicação (FBAUL, 2004); com mestrado em Ciências da Comunicação – Comunicação e Artes (FCSH/UNL 2013); é doutoranda na FBAUL, onde pesquisa sobre intertextualidade a partir do legado intelectual de Aby Warburg. Mantém desde 2005 a plataforma ATA Design (ata-design.net), onde desenvolve a prática do design de comunicação para instituições culturais, sociais e projetos artísticos, como sejam o ALKANTARA FESTIVAL (2014-2018), FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS (2015) ou a produtoras de cinema TERRATREME; bem como do design de interação para ambientes digitais, dos quais destaca a sua participação nos projetos LISBON BY SOUND, de Tim Etchels e o 1SPACE.WORLD, rede europeia para a criação artística e multidisciplinar com o eixo no Médio Oriente-África. Tem colaborado com diversos projetos comunitários, como o Young Heart da Fundação AGA KHAN e os cursos de fotografia para crianças da Favela da Maré (RJ). Foi coeditora (com a Dois Dias Edições) e designer do livro “Arroios, Diário de um Diário” de José Maria Vieira Mendes (2015), e assumiu o design e edição gráfica do livro “The Power of Experiment”, do atelier de arquitetura Artéria, produzido pela Trienal de Arquitetura de Lisboa, 2016. Em 2017 cofundou com a fotógrafa Lana Almeida a LATA Edições, editora onde desenvolve funções de direção criativa e design. Leciona na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha

 

 

 

Sarar é sobre um lugar de vulnerabilidade onde todos nos podemos encontrar um dia. O corpo produz uma doença e a doença produz um novo corpo. A cura também produz um corpo. De corpo em corpo, não se para para estar doente, o mundo continua a girar. Como se organiza a vida quando a doença nos entra pela porta da frente?”

Sarar é uma conferência-performance sobre a experiência radical do corpo na doença e na cura. Trata o processo em que este se confronta com uma nova realidade, altera o seu modo de estar, se ajusta ao novo ser, reaprende e é reaprendido. Sarar é íntimo e público, privado e coletivo, fala do trauma e do inesperado. Em Sarar, o texto convoca gesto, vídeo, som e luz para explorar os novos estados e tempos do corpo, os discursos sobre a pessoa doente e para descobrir invisibilidades.

 

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