Saltar para conteudo
Visitar TBA
Anterior Anterior
25 - 27 Novembro
Vânia Doutel Vaz

O Elefante no Meio da Sala

Alkantara Festival 2022
Dança
Alkantara Festival 2022

25 - 27 Novembro

sexta a domingo 21h

Com legendagem em inglês

Dança
Alkantara Festival 2022
Preço 12€
Menores de 25 anos: 5€

Sala Principal

Classificação Etária:

M/12

Conceito, criação e performance Vânia Doutel Vaz
Dramaturgia Josefa Pereira
Luz e Direção Técnica Letícia Skrycky
Som Tiago Cerqueira
Figurino Nina Botkay
Espaço Leticia Skrycky com colaboração de Nina Botkay
Colaborações em Residência Adriana João, Artur Pispalhas, Josefa Pereira, Luara Learth, Nina Botkay e Piny
Tradução (ENG) e legendagem Patrícia Pimentel
Fotos promocionais Patrícia Black
Produção Alkantara
Coprodução Teatro do Bairro Alto, Teatro Municipal do Porto / DDD – Festival Dias da Dança, A Oficina / Centro Cultural Vila Flor
Apoio Programa de residência La Fabrique Chaillot – Chaillot Théâtre National de la Danse e Fundação Calouste Gulbenkian
Residências Alkantara, Casa da Dança, Estúdios Victor Córdon/OPART e La Fabrique Chaillot
Residência de coprodução O Espaço do Tempo
Agradecimentos Rui Horta, Ana Trincão, Maggie Segale e Giovanni Lourenço

Integrado Alkantara Festival

Vânia Doutel Vaz é angolana nascida em Setúbal. Estudou na Royal Dance Academy, Escola de Dança do Conservatório Nacional e Fórum Dança. Foi membro da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, Teatro Maria Vitória no Parque Mayer, Nederlands Dans Theater, Cedar Lake Contemporary Ballet (CLCB) e PUNCHDRUNK.
Como artista freelancer colaborou com Trajal Harrell, em Maggie the Cat para Manchester International Festival, O Medea para Fundação Onassis, Séance de Travail para Schauspielhaus Bochum (2019) e Friend of a Friend, um evento live streamed na Fondation Cartier pour l’arte contemporain (2021); Adam Linder, em LOYALTY para Kampnagel (2021/22); Eszter Salamon, em Still Dance For Nothing para Alkantara Festival (2020); Tânia Carvalho, como elenco original em Onironauta (2019/20) e em substituição nas peças Icosahedron e 27 Ossos (2018); Uri Aran, em Multicolored Blue na Sant’Andrea de Scaphis, Roma para Gavin Brown’s Enterprise (2015); entre outras.
Criou ainda ad aeternum – vídeo performance comissionada pelo TBA inserida no Recolher Obrigatório (2020), Bureauc’Art – performance apresentada na galeria CunstLink (2019) e THEIR – peça em laboratório para CLCB (2015).
Mais recentemente colaborou enquanto apoio à encenação de movimento para Uma Dança das Florestas dos Teatro Griot; A Sagração da Primavera dos Teatro Praga; Boca Fala Tropa de Giovanni Lourenço e Espelhos e Monstros de Paula Diogo.

inter preta dor | o elefantinho

espelho, espelho me’eu
és eu
és tu
e eus e tus
e és e nós e voz e foste e ainda és e já deixaste de ser e passarás
e eu sou tu e tu és eu
é mais pedante ser eu eus ou tu que és meu teu
espelho, espelho
espelho espelha-me
espelho espalha-me
espalhando me te teu e eu no meu que tu e eu
entro e e entre eu e eu entras tu, crio teu, digo eu
crio, rio eu
crio, monstro te.eu
inter preto-te.eu eus
inter preta eu
onde estás
tu
querias
crio
creio
eu
dizes tu
onde estás
aquele tu que inter preto eu
onde estás

estarei eu
aqui
lá acolá
entras tu
andas
e eu
mandas
cria dor a inter preta dora
há ierar quia
entre
entras
erras
tu
e eu
monto a montra com a monstra à mostra
mostra critérios
crio-tos
inter preto me
a monstra

Vânia Doutel Vaz

A expressão “há um elefante no meio da sala” sugere a ideia de que na presença de um elemento óbvio este possa ser ignorado. Elefantes que trago comigo, elefantes que o público traz consigo e ainda aqueles que surgem na relação entre observantes e sujeitos a uma observação. Então o que há aqui que não ousamos dizer ou com que somos incapazes de lidar? E sendo esse elefante fragmentado e plural, entre tanta gente aqui, quantas possibilidades poderão surgir?

Ver, sentir, ignorar, desviar e então ver outra coisa, tocar outra coisa, dançar por distintas matérias geram aqui uma atenção e prática em direção a alternativas. Questiona-se e viabiliza-se o que ali poderá estar.

Multiplicidade em oscilação, possibilidades em resiliência.

Cada pessoa ou ciência, cada experiência ou teoria tentarão definir o que aqui está ou surgirá. Ainda assim, e por isso, tanto irá escapar.

Estas são questões que pulsam n’O Elefante no Meio da Sala e com as quais elefantes habitam e dialogam.

 

 

Este teatro tem esta newsletter
Fechar Pesquisa