Saltar para conteudo
Visitar TBA
Anterior Anterior
20 Julho - 31 Agosto
Sílvia Pinto Coelho

Maratona de Procrastinação (noutros termos): Episódio #3 – Vera Mantero + Peter Michael Dietz

Discurso
Programa Digital

20 Julho - 31 Agosto

Discurso
Programa Digital

Vera Mantero

Tornou-se um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa, tendo iniciado a sua carreira coreográfica em 1987 e mostrado o seu trabalho por toda a Europa e Américas. Colabora regularmente em projetos internacionais de improvisação, ao lado de improvisadores e coreógrafos como Lisa Nelson, Mark Tompkins, Meg Stuart e Steve Paxton. Em 2002 recebeu o Prémio Almada e em 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

Peter Michael Dietz

Dinamarquês, residente em Lisboa desde 1993. É criador, pesquisador, bailarino, coreógrafo e professor. Estudou na European Dance Development Center (EDDC). Integrou, como performer várias companhias. Apresentou peças suas na Europa e no Brasil. Foi diretor artístico e faz parte da equipa de profissionais do c.e.m – centro em movimento, desde 1995. É professor na Escola Superior de Teatro e Cinema desde 2016. Tem desde 2018 o título de especialista em corpo/arte/teatro.

Entrevistas: Sílvia Pinto Coelho com Vera Mantero e Peter Michael Dietz
Vídeo e som: Sara Morais
Edição de Vídeo: Sara Morais e Pedro Gancho
Produção: ORG.I.A.
Produção executiva: Marta Moreira
Coprodução: Teatro do Bairro Alto
Apoio: ICNOVA, FCSH

A Maratona de Procrastinação, programada para acontecer a sete de junho, no Jardim Botânico de Lisboa, foi adiada… Ou então, trata-se disso mesmo, de algo que começa assim que é enunciado e que continua a ser indefinidamente protelado. Fará isso parte do projeto de procrastinar? Nesse caso, uma maratona só sublinha o que já existe, mas disfarçada de planos de concretização. São afinal planos de adiamento, ou de procrastinação. Se, por motivos “covídicos”, o confinamento se prolonga, o encontro faz-se em modo reflexivo, em lugar de proporcionar uma festa presencial. Foram propostas oito entrevistas sobre encontros de improvisação, que ficam disponíveis no site do TBA. Em lugar de uma maratona de procrastinação temos acesso a discursos concretos que se referem a encontros difíceis de descrever. Improvisar é o quê? Conversar? Jogar? Encontrar relações, ligações, nexos? Posicionarmo-nos? Saber fazer durar o lugar de não saber?

Vera Mantero esteve presente num número muito variado de propostas que começaram a fervilhar na ressaca do Contact Improvisation, na cena europeia dos anos 1990. “O que estava muito presente quando eu estava a participar nesses projetos Crash Landing, etc, era uma sensação brutal, antes de começar, de estar perante o abismo. (…) Porque vais começar uma coisa que não fazes a mínima ideia do que é. E isso é uma coisa muito maluca. Eu adorava isso!” (VM).

Peter Michael Dietz refere que entre os nomes que criou para várias situações, um dos cursos chamou-se “dança impossível”. Ao qual alguém esperto respondeu, “mas se é impossível, não é possível de fazer, não?”. “É uma maneira de pensar, claro! Mas também pode tentar, não? Sim, a dança é impossível! Em princípio, sim.” (PMD)

 

Este teatro tem esta newsletter
Fechar Pesquisa