FOGO/FRICÇÃO 3
26 Maio
quarta 19h
Sala Principal
Duração 2h
Classificação Etária:
A classificar pela CCEOrganização: Ana Rocha, Ana Rita Teodoro, Carlos Manuel Oliveira, Claraluz Keiser, João dos Santos Martins, Rita Natálio
Em residência com: Adriano Vicente, Alina Ruiz Folini, Bruno Caracol, Di Cândido, Filipe Pereira, Gisela Casimiro, Inês Neto dos Santos, Letícia Skrycky, Lula Pena, Quimera Rosa, Sara Vieira Marques, Vânia Doutel Vaz, Teresa Silva e Teresa Castro
Produção executiva: Claraluz Keiser/Associação Parasita
Imagem: Dayana Lucas
Coprodução: Associação Parasita e Teatro do Bairro Alto
Agradecimentos: Miguel Armas (LightCone), Deutsches Tanzarchiv Köln, Richard Lowenberg, Carlota Lagido, Francesco Rocca, Lucas Almeida, Manuel João Martins, Teatro Praga
A PARASITA é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes no biénio 2020—21
A CURADURA e o Teatro do Bairro Alto gostariam de pedir a todas as pessoas interessadas em assistir às Assembleias Polémicas Poéticas e ao Fogo Fricção para contribuirem com donativos para a campanha de recolha de fundos da Casa T Lisboa: http://bit.ly/casa-t-lisboa.
Curadura coabita e fermenta no TBA. Durante três semanas propõe-se um grupo de experimentos, estudos e convívio com artistas, pensadoras e disquinhos gelatinosos de kombucha e outras bactérias, para imaginar transversalmente o teatro enquanto espaço público de responsabilidade social. Curadura intercala uma residência artística contínua com uma série de Assembleias Polémicas-Poéticas ao fim de semana e momentos de Fogo/Fricção durante a semana, em que a pesquisa e as práticas da residência são abertas à visitação.
“Tal como o kefir, nós e todos os organismos de células nucleadas, desde as amebas às baleias, somos agregados, não apenas indivíduos”, dizia a bióloga Lynn Margulis. Curadura propõe-se olhar a performatividade a partir de uma duração expandida — do espaço teatral e das suas materialidades, do corpo desde a vida bacteriana e suas fermentações, de palavras e slogans como redomas onde se alimentam artificialmente “géneros” e “naturezas” ou, simplesmente, cultivando a atenção sobre as plantas. Propõe-se o teatro como lugar de relação descentrado da “visão”, espaço de partilha do que habitualmente não se vê, questionando os seus modelos de coletividade tantas vezes forçados. Indisciplinando as práticas, multiplicando temporalidades, e abrindo a experiência à indeterminação dos processos, quer-se problematizar as fronteiras políticas do teatro, transbordando-as.
PARASITA, associação criada em 2014 no concelho de Santarém, funciona como uma cooperativa de artistas que partilham recursos e objetivos num ambiente em que a dança se torna cada vez mais um suporte fluído, cruzado por estudos práticos e teóricos, práticas expandidas, discussões sobre fronteiras entre fazer e curar, problematizações da responsabilidade cultural dos artistas e agentes conexos.
Condições de acesso
• À entrada do Teatro, será medida a temperatura sem registo, enquanto a medida for recomendada pelas autoridades de saúde.
• No TBA, é obrigatório o uso de máscara dentro do edifício antes, durante e depois das sessões.
• Desinfete as mãos e adote as medidas de etiqueta respiratória.
• Mantenha uma distância de segurança de 2 metros e evite o aglomerar de pessoas.
• Traga o seu bilhete de casa ou, caso tenha mesmo de comprar o bilhete na bilheteira, escolha o pagamento contactless por cartão de débito ou MBway.
• Coloque as máscaras e outros equipamentos de proteção descartáveis nos caixotes de lixo indicados.
• Nas entradas e saídas, siga as recomendações da equipa do TBA.
• Devido às indicações da Direção-Geral de Saúde, não é possível entrar na sala após o início da sessão ou alterar o seu lugar após indicação do mesmo pela Frente de Sala.
Fogo/Fricção é um momento para cultivar a alegria com práticas partilhadas, estudo compartilhado, experiências coletivas, leituras, visionamento de filmes, práticas de aquecimento no decorrer das residências. O terceiro Fogo/Fricção do Curadura será composto por uma mostra de pequenos filmes, organizada por Teresa Castro e João dos Santos Martins, onde é possível vislumbrar a relação que se estabelece entre a captação do movimento das plantas, permitida pelo aparecimento do cinema no final do século XIX, e experimentações coreográficas de incorporação destes seres vegetais. As duas atividades acompanham o decorrer do “século do movimento” por entre várias técnicas e posicionamentos que abrem pontos de reflexão para uma interação interespécie. Alguns destes filmes poderão ser acompanhados de conversas e performances espontâneas.
Annabelle dances and dances — Serpentine and Butterfly Dances (1896)
American Mutoscope & Biography Co. & William Kennedy Laurie Dickson & Edison Manufacturing Co. & William Heise & James White
Kinematographische Studien an Impatiens, Vicia, Tulipa, Mimosa und Desmodium (1898)
Wilhelm Pfeffer
Thèmes et variations (1928)
Germaine Dulac
Blume im Hinterhof (1931)
Jo Mihaly
The Secret Life of Plants (1976) — edição
John Lifton, Tom Zahuranec, Jim Wiseman, Richard Lowenberg
Ofrenda (1978)
Claudio Caldini
Fleurs (1979)
Georges Rey
Bouquet 2 (1994)
Rose Lowder