06 - 31 Outubro
quarta 6 outubro a partir das 10h
Isabel Brison estudou e iniciou a sua carreira artística em Lisboa, tendo-se mudado para Sydney em 2014, onde agora trabalha primariamente em programação web. Licenciada em Escultura pela Universidade de Lisboa, e Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, o seu trabalho foi recentemente exposto na coletiva Fiction and Fabrication in Post-Digital Architectural Photography (2019) no MAAT, Lisboa.
Desta vez tendo como protagonistas duas peças que, em rigor, não são estátuas mas esculturas abstratas, e sobre as quais a informação é pouca ou não existente, traçamos um percurso que nos leva desde os primeiros anos da Amadora enquanto município de volta a Lisboa, seguindo o fio de uma sucessão de desaparecimentos, trocas e mudanças de sítio envolvendo múltiplas peças ao longo de quase 25 anos.
Se desta vez a palavra não é dada às próprias esculturas, não é porque elas nada tenham a dizer sobre a sua existência e o seu espaço envolvente, mas porque resolvemos focar antes a perspetiva dos seus criadores e a história das suas origens, mais rica e interessante do que a sua colocação atual, ou ausência dela.
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Ao longo de 2021, o projeto Ditas e Desditas da Estatuária Lisbonense da artista Isabel Brison reuniu online um conjunto de histórias centradas em monumentos e conjuntos escultóricos da zona de Lisboa.
Com maior ou menor grau de manipulação, a série mistura factos históricos e narrativas funcionais, dando uma nova perspetiva sobre a cidade. Nestes últimos dois capítulos, Isabel Brison explora as histórias das esculturas criadas pelos trabalhadores da empresa SOREFAME para o espaço público da recém-criada, em 1979, cidade da Amadora: um monumento de homenagem ao 25 de abril e outro que assinala a figura do bombeiro voluntário.