Danza y Frontera [Cancelado]
04 - 05 Março
4 e 5 março
quinta e sexta 19h
Em espanhol com legendagem em português e inglês
Classificação Etária:
M/6Coreografia e direção Amanda Piña
Coreografia e transmissão Rodrigo de la Torre Coronado
Pesquisa Alma Quintana, Juan Carlos Palma Velasco, Alberto Montes e Paula Chaves
Interpretação Rodrigo de la Torre Coronado, Matteo Marziano Graziano, Daphna Horenczyk, Dafne del Carmen Moreno, Cristina Sandino, Juan Carlos Palma Velasco, Lina María Venegas e Jhonatan Magaña García
Dramaturgia Nicole Haitzinger
Pesquisa teórica Nicole Haitzinger e Amanda Piña
Música Christian Müller
Percussão ao vivo Jhonatan Magaña Garcia
LuzesVictor Duran
Vídeo Danza de Conquista Amanda Piña e estudio el gozo, 2018; Living in the Borderlands, Susana Ojeda e estudio el gozo, 2018; Indians and Moors, excerto vídeo de espetáculo – versão de palco, 2019; Borderlands, estudio el gozo, excerto vídeo do espetáculo, versão de palco, 2019.
Figurinos La mata del veinte / Julia Trybula
Vídeo e fotos documentais Susana Ojeda, Hubert Marz – estudio el gozo
Produção nadaproductions
Produção em digressão Something Great
Coprodução Tanzquartier Wien
Apoios Municipal Department of Cultural Affairs in Vienna, Austrian Chancellery (BKA), ImPulsTanz – Vienna International Dance Festival, Austrian Embassy in Mexico, Mexican Embassy in Austria, Escuela Nacional De Danza Folklorica de Mexico, Diplomado Como Encender un Fosforo – Instituto Nacional de Bellas Artes (INBA), Museo Universitario de Arte Contemporáneo (MUAC) e Museo Universitario del Chopo
Fotografia Hubert Marz – estudio el gozo
Condições de acesso
• À entrada do Teatro, será medida a temperatura sem registo, enquanto a medida for recomendada pelas autoridades de saúde.
• Tanto no TBA como no c.e.m., é obrigatório o uso de máscara dentro do edifício antes, durante e depois das sessões.
• Desinfete as mãos e adote as medidas de etiqueta respiratória.
• Mantenha uma distância de segurança de 2 metros e evite o aglomerar de pessoas.
• Traga o seu bilhete de casa ou, caso tenha mesmo de comprar o bilhete na bilheteira, escolha o pagamento contactless por cartão de débito ou MBway.
• Coloque as máscaras e outros equipamentos de proteção descartáveis nos caixotes de lixo indicados.
• Nas entradas e saídas, siga as recomendações da equipa do TBA.
• Devido às indicações da Direção-Geral de Saúde, não é possível entrar na sala após o início da sessão ou alterar o seu lugar após indicação do mesmo pela Frente de Sala.
CANCELAMENTO
Na sequência das mais recentes medidas de contenção da pandemia do vírus Covid-19 anunciadas pelo Governo e o prolongamento do confinamento, assim como o agravamento das restrições de circulação entre países, vimos comunicar que o espetáculo Danza y Frontera foi cancelado.
Devolução de bilhetes
Para solicitar a devolução dos bilhetes, pedimos-lhe que entre em contacto diretamente com o ponto de venda onde foram adquiridos.
Como contactar os diferentes pontos de venda
- Se adquiriu o seu bilhete através da BOL, contacte ajuda@bol.pt | 214 160 350.
- Se adquiriu o seu bilhete através da FNAC, Worten, CTT ou ABEP, por favor dirija-se a estes pontos de venda.
- Caso tenha adquirido o seu bilhete através das bilheteiras físicas do São Luiz Teatro Municipal ou do LU.CA – Teatro Luís de Camões, escreva-nos para bilheteira@teatrodobairroalto.pt
Danza y Frontera é inspirada numa dança que surge no bairro mexicano de El Ejido Veinte de Matamoros, Tamaulipas (junto à fronteira com os EUA), num contexto de extrema violência relacionada com um território onde o narcotráfico, a militarização e as indústrias de mão-de-obra barata se cruzam. A dança tem raízes numa forma pré-hispânica que se tornou um instrumento de propaganda racista durante a colonização da América Latina. No entanto, os elementos básicos foram preservados e transmitidos até hoje como um ato performativo de resistência contra as forças coloniais e, posteriormente, neoliberais. A coreógrafa mexicana-chilena Amanda Piña transporta este legado para o presente e apresenta-nos uma apropriação de uma “danza de conquista” histórica, na qual ecoam práticas indígenas, narrativas coloniais, cultura hip hop, conflitos armados e misticismo.
Esta peça corresponde ao quarto volume do projeto Endangered Human Movements (Movimentos Humanos em Perigo de Extinção), uma investigação a longo prazo da artista sobre a atual perda da diversidade cultural e biológica planetária. O seu trabalho coreográfico centra-se na descolonização da arte, incidindo no poder político e social do movimento, introduzindo referências e perspectivas não ocidentais na performance contemporânea.