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29 Janeiro - 02 Fevereiro
Coletivo MUTANTE interlab

Conxerta para un bosque (ou de como as formigas soam quando defendem o seu território)

AdF.22 – Materializar os Impossíveis
Artes Performativas
Atos de Fala

29 Janeiro - 02 Fevereiro

Exibição: de 29 de janeiro (21h) a 02 de fevereiro (21h).

Conferências-performance

Disponível no YouTube do TBA e em www.atosdefala.com.br

Artes Performativas
Atos de Fala Programa Digital
Website Atos de Fala
Duração 30minutos

Ideia original: Eréndira Gómez
Texto: Eréndira Gómez e Gustavo Schaar
Direção: Gustavo Schaar
Produção: MUTANTE Interlab
Musicalização: Osiris Alcántara
Colaboração interespécies: Bonsai Junípero Juniperus communis, Samambaia Ninho-de-passarinho Nephrolepis exaltata, Macacos uivadores Alouatta palliata e Baleias-jubarte Megaptera novaeangliae

Desde 2011, Atos de Fala tem-se afirmado como uma plataforma experimental devotada ao desenvolvimento do formato conferência-performance e das suas diferentes relações entre corpo, matéria e texto. Nesta edição, AdF realiza sua programação num formado online, selecionando a programação a partir de uma open call que decorreu em novembro 2021 e que incidiu especialmente na região ibero-americana. AdF.22 – Materializar os Impossíveis acontece numa parceria que liga o Teatro Bairro Alto a Santiago do Chile (NAVE) e ao Rio de Janeiro (Centro Coreográfico). Durante este período, as conferências-performance selecionadas serão apresentadas online.

Apoio: IBERESCENA, Goethe Institut – Rio de Janeiro e FAPERJ

Uma etóloga parasita o seu próprio discurso científico com onomatopeias de espécies não humanas e sons da natureza, poemas e vídeos.

Através da escuta atenta dos ecossistemas e da tradução dos seus sons em onomatopeias, uma cientista, junto a um músico, um bonsai e uma samambaia, apresentam uma investigação primatológica com interferências de imagens estáticas, imagens em movimento, poemas e sons diretos de espécies ameaçadas de extinção: macacos uivadores, baleias-jubarte em cooperação para fazer uma rede de bolhas para se alimentarem, musgos a crescer e gorilas de montanha a brincar.

As hierarquias do discurso científico confundem-se para dar lugar ao conhecimento do não-humano como forma de atravessar simbolicamente os nossos corpos e explorar outras formas de comunicação. A palestra-performance é também uma homenagem a todos, todas e todes aqueles que defendem o seu território (humanos e não humanos).  Esta é uma criação do coletivo MUTANTE interlab que explora as sonoridades dos não humanos (aves, mamíferos, moluscos) e as suas engenhosas conexões com o ambiente que os rodeia.

 

 

 

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