André Gonçalves, Maria da Rocha, Violeta Azevedo e César Burago
17 Fevereiro
sexta 19h30
1 bilhete, 2 concertos
Este concerto integra o festival Rescaldo e conta ainda com um concerto de Cândido Lima
Incluído no Passe Cultura (disponível apenas na Bilheteira do TBA)
Sala Principal
Duração 50 mins. (com intervalo entre concertos)
Classificação Etária:
M/6Sintetizadores modulares
André Gonçalves
Violino e eletrónica
Maria da Rocha
Flauta e eletrónica
Violeta Azevedo
Percussão
César Burago
Fotos
Joana Linda
Com mais de dez anos de existência, o Festival Rescaldo tem continuamente procurado apresentar projetos significativos no panorama das músicas de vanguarda, assinalando as referências do presente, contextualizando a influência dos seus mais importantes precursores, desafiando artistas idiossincráticos a estabelecer novos laços e colaborações, e abrindo espaço para projetar artistas a quem reconhece potencial para, num futuro próximo, alargar e enriquecer os horizontes da criação musical contemporânea em Portugal. Nesta sua 13.ª edição, o festival colabora pela primeira vez com o TBA, espaço dedicado ao experimental e consciente da sub-representação estrutural no meio artístico. Aposta-se por isso em dois concertos inéditos. O primeiro em modo de celebração e homenagem a Cândido Lima, um dos pioneiros da música contemporânea portuguesa. E no segundo lança-se o desafio a uma nova colaboração entre quatro criadores pertinentes da nova música nacional: André Gonçalves, Maria da Rocha, Violeta Azevedo e César Burago.
Esta formação foi pensada especificamente para a parceria entre o Rescaldo e o TBA, e o concerto decorre de uma residência artística a realizar na ADDAC, o espaço de criação de utopias de síntese modular conduzido por André Gonçalves.
Juntos, quatro nomes que ilustram as diversas proveniências e ninhos criativos do país no presente século: André Gonçalves é um criador de sistemas eletrónicos geradores de som e escultor de músicas suspensas pela voltagem; Maria da Rocha é uma violinista com formação clássica que há muito se vem abandonando à improvisação e a processos colaborativos; Violeta Azevedo é uma flautista que trabalha a coloração do som de uma forma instantaneamente identificável; e César Burago um visionário que continua a deslumbrar com a minúcia microscópica do seu ritmo. A uni-los, para além dos entendimentos únicos da sua prática artística, uma palavra de interpretações diversas, mas de significado intuído: a sensibilidade.