Anda, Diana
20 - 24 Abril
20 a 24 abril
terça a sexta 19h
sábado 11h
Em português com legendagem em português e inglês
SESSÃO ACESSÍVEL
24 abril 11h
Sessão com audiodescrição e interpretação em Língua Gestual Portuguesa
Classificação Etária:
M/16Direção artística: Diana Niepce
Assistência artística: Bartosz Ostrowski
Interpretação: Diana Niepce, Bartosz Ostrowski, Joãozinho da Costa
Apoio à Dramaturgia: Rui Catalão
Desenho de luz: Carlos Ramos
Som: Gonçalo Alegria
Figurinos: Silvana Ivaldi
Gestão: Patrícia Soares
Direção de Produção e Comunicação: Filipe Metelo
Produção Executiva: Helena Baronet
Estrutura de Produção: Produção d’Fusão
Coprodução: Teatro do Bairro Alto
Residência de coprodução: O Espaço do Tempo
Apoio: Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura, Biblioteca Municipal de Marvila/ Câmara Municipal de Lisboa, Embaixada da República da Polónia em Portugal, Adam Mickiewicz Institute
Agradecimentos: Rua das Gaivotas6, Pedro Barreiro
Fotografia: Alípio Padilha
Diana Niepce é uma artista portuguesa que investiga a linguagem e o hibridismo enquanto ação política. Procura reformular a identidade do corpo performativo através da sua mutação, intimidade e experimentalismo fora da norma.
Condições de acesso
• À entrada do Teatro, será medida a temperatura sem registo, enquanto a medida for recomendada pelas autoridades de saúde.
• No TBA, é obrigatório o uso de máscara dentro do edifício antes, durante e depois das sessões.
• Desinfete as mãos e adote as medidas de etiqueta respiratória.
• Mantenha uma distância de segurança de 2 metros e evite o aglomerar de pessoas.
• Traga o seu bilhete de casa ou, caso tenha mesmo de comprar o bilhete na bilheteira, escolha o pagamento contactless por cartão de débito ou MBway.
• Coloque as máscaras e outros equipamentos de proteção descartáveis nos caixotes de lixo indicados.
• Nas entradas e saídas, siga as recomendações da equipa do TBA.
• Devido às indicações da Direção-Geral de Saúde, não é possível entrar na sala após o início da sessão ou alterar o seu lugar após indicação do mesmo pela Frente de Sala.
Quero falar do que escondemos. Não existi quase toda a minha vida por culpa da crença de ter de existir num corpo que não era o meu. Vou parar de pedir desculpa ao policiamento da norma, que destrói tudo que difere dela própria. Não sou incompleta. Quero parar esta violação da minha intimidade e ninguém me dirá como ser. Deixei de procurar o meu corpo no corpo do outro e encontrei-me com o outro. No trato secreto que faz do meu corpo um contador de histórias, encontrei o sentido do seu estado íntimo e real.
Diana Niepce
Em Anda, Diana, a bailarina e acrobata Diana Niepce retrata a reconstrução do seu eu, depois de uma queda (que a deixou com uma lesão medular), num diálogo entre corpo e mente, entre a lógica e o caos, até construir o corpo que dança. Nesta peça, propõe-se questionar o que é a norma, desafiando preconceitos e ideias que a sociedade tem relativamente à estética dos corpos. Aqui, a deficiência, apesar de presente, não se posiciona no lugar de vítima do sistema. Antes, este corpo fora da norma posiciona-se como revolucionário.