Saltar para conteudo
Visitar TBA
Anterior Anterior
29 Junho
Mariana Pinho, Nuno Leão, Vasco Santos

Acid communism, ou o desejo de inventar um (outro) futuro [Inscrições Encerradas]

No Jardim da Galeria Quadrum
Discurso
Mark Fisher

29 Junho

terça 17h

Discurso
Mark Fisher
Preço Entrada livre (sujeita à lotação) mediante inscrição prévia até 24 junho para bilheteira@teatrodobairroalto.pt
Jardim da Galeria Quadrum, Palácio dos Coruchéus
Duração 2h

Imagem: Bruno Caracol
Apoio
: Galerias Municipais e IHC, FCSH.
O IHC é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Mariana Pinho é doutoranda em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa (ICNOVA), com especialização em Cultura Contemporânea. As suas áreas de investigação passam pelo estudos sobre plantas, ontologias não-humanas, bio/fitosemiótica, psicadelismo e teoria política. Ao longo do seu percurso pessoal tem procurado articular o pensamento político com a música e com as artes em geral, tendo trabalhado como artista, escrito, programado e colaborado com diversas instituições. É curadora de um programa mensal na Rádio Quântica.

Nuno Leão estuda Filosofia e é tradutor.

Vasco Santos é psicoterapeuta e psicanalista. Exerce atividade clínica e docente. É editor da Revista Portuguesa de Psicanálise e formador no Instituto de Psicanálise de Lisboa. É membro associado da Sociedade Portuguesa de Psicanálise de Lisboa e da International Psychoanalytical Association. Tem colaboração diversificada nos domínios da reflexão literária e da psicanálise aplicada. Desenvolve também, desde 1979, uma singular atividade de editor, tendo fundado a editora Fenda e dirigido a revista com o mesmo nome. Recentemente, criou a editora VS e é editor de Mark Fisher.

Condições de acesso
• À entrada do espaço de apresentação, será medida a temperatura sem registo, enquanto a medida for recomendada pelas autoridades de saúde.
• Em todos os espaços de apresentação é obrigatório o uso de máscara antes, durante e depois das sessões.
• Desinfete as mãos e adote as medidas de etiqueta respiratória.
• Mantenha uma distância de segurança de 2 metros e evite o aglomerar de pessoas.
• Traga o seu bilhete de casa ou, caso tenha mesmo de comprar o bilhete na bilheteira, escolha o pagamento contactless por cartão de débito ou MBway.
• Coloque as máscaras e outros equipamentos de proteção descartáveis nos caixotes de lixo indicados.
• Nas entradas e saídas, siga as recomendações da equipa do TBA.
• Devido às indicações da Direção-Geral de Saúde, não é possível entrar na sala após o início da sessão ou alterar o seu lugar após indicação do mesmo pela Frente de Sala.

Mark Fisher, crítico cultural, blogger (assinando com o nome de K-punk) e voz influente nos debates da esquerda anglo-saxónica da última década, é ainda hoje conhecido pelo impacto do seu primeiro livro, Capitalist Realism (2009). Aliando um registo teórico sofisticado e análises no âmbito da cultura pop, Capitalist Realism incidia sobre a nossa incapacidade (patológica, segundo Fisher) de imaginar em conjunto um futuro para além daquele que nos reserva, para o bem e – cada vez mais – para o mal, o capitalismo tardio. O seu segundo livro, Ghosts of My Life, uma recolha de textos de crítica musical, focava o outro lado desse impasse: uma cultura que funciona em “modo nostálgico”, na qual o tempo parou. Acid Communism, título que daria nome ao último livro (deixado inacabado) de Mark Fisher, propõe uma inversão de perspetiva: à ênfase “anticapitalista”, opõe o foco numa visão de um mundo pós-capitalista. Trata-se de partir da “nossa capacidade coletiva de produzir, cuidar e desfrutar”, que o projeto neoliberal, empenhado ao longo dos últimos 40 anos em exorcizar “o espectro de um mundo que podia ser livre”, visaria essencialmente obstruir. O que passará por regressar aos anos 1960 e 1970, reavaliando a contracultura e a sua ética antitrabalho enquanto laboratório de experimentação política cujo potencial espera ainda para ser reativado.

Ao longo de 2021, um conjunto de sessões propõe conhecer e pensar em conjunto textos, livros e ideias de Mark Fisher. Nesta primeira sessão, partimos do livro Realismo Capitalista.

 

Capítulos 3 e 4 para preparação da primeira sessão de leitura e debate.

Este teatro tem esta newsletter
Fechar Pesquisa