A Nossa Cidade [Cancelado]
24 Março - 08 Abril
terça 24 março a quarta 8 abril (exceto à segunda-feira)
terça a sábado 21h30
quinta 19h
domingo 17h30
SESSÃO ACESSÍVEL
5 abril 17h30
Sessão com audiodescrição e interpretação em Língua Gestual Portuguesa
CLUBE ESPECTADOR
27 março após o espetáculo
Com moderação de José Maria Vieira Mendes
Classificação Etária:
A classificar pela CCETexto Our Town (1938) de Thornton Wilder
Criação e produção Os Possessos, Auéééu – Teatro e Teatro da Cidade
Tradução João Pedro Mamede e Catarina Rôlo Salgueiro
Criação e interpretação Beatriz Brás, Catarina Rôlo Salgueiro, Filipe Velez, Guilherme Gomes, Leonor Buescu, Isabel Costa, João Silva, Joana Manaças, Miguel Cunha, Nídia Roque e Sérgio Coragem
Produção Raquel Matos
Estagiária de apoio à criação e assistente de produção Joana Silva
Desenho e operação de luz: Rui Seabra
Desenho de som: José Neves
Técnico de som: André Carinha Mateus
Cenografia, adereços e figurinos: Bruno Bogarim
Coprodução Teatro do Bairro Alto e Teatro Viriato
Residência de produção O Espaço do Tempo e CAB – Centro Coreográfico Português
Projeto apoiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Encerramento temporário do TBA
Na sequência do Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo Coronavírus (Covid-19) e das orientações da Direção-Geral da Saúde para diminuir a evolução epidemiológica, a CML optou por encerrar os teatros municipais. Assim, o TBA encerra ao público a partir de 11 março 2020, cancelando este espetáculo. Os espetáculos e conferências anunciados para este período serão, dentro do possível, reagendados para datas a anunciar.
“É uma das peças mais duras, tristes e brutais com que já me deparei. E é tão bela, e quando é cómica é gloriosamente cómica. (..) Há cenas em A Nossa Cidade em que é difícil para mim pensar sem ter vontade de chorar. (…) É provavelmente a melhor peça americana escrita até agora.”
Edward Albee, 2011
Três jovens companhias de Lisboa juntam-se pela primeira vez e encenam A Nossa Cidade, um clássico da dramaturgia experimental. Graças a um simples dispositivo metateatral, um diretor de cena apresenta-nos com precisão, compaixão e ironia as ruas e pessoas de Grover’s Corners, cidadezinha fictícia de Nova Inglaterra no início do séc. XX. Mas este retrato tão específico pode ser uma maneira de falar de qualquer coisa talvez universal: a experiência humana do tempo; o quotidiano, o amor e a morte. Afinal, esse é o lugar que o teatro pode oferecer: um encontro com os mortos onde podemos ver a própria vida.
Aqui, desenha-se uma cidade a várias mãos para nos vermos nela. A força deste encontro nasce de uma vontade de questionamento, diálogo e observação conjunta sobre a forma como cada companhia e cada um de nós está – no teatro e na cidade.