A cada passo, uma constelação
26 Outubro
Nova data 26 outubro 2019
Sábado 15h às 19h
Ponto de encontro: Praça Eduardo Mondlane, no jardim central perto do coreto (Bairro do Condado, Zona J). Percurso individual com levantamento de mapa no ponto de encontro.
Entrada livre mediante inscrição para bilheteira@teatrodobairroalto.pt (máximo 80 pessoas)
Novo prazo para inscrições: até às 15h do dia 25 outubro 2019.
Duração 2h15
Direção artística: Joana Braga
Criação: Andresa Soares, Fernando Ramalho, Flora Paim, Joana Braga, Tânia Moreira David
Vídeo: Tânia Moreira David
Som: Fernando Ramalho
Texto: Joana Braga
Design gráfico: Ana Teresa Ascensão
Produção executiva: Sara Goulart
Coprodução: Artéria | Humanizing Architecture, Teatro do Bairro Alto
A cada passo, uma constelação faz parte de Matéria para Escavação Futura, com curadoria de Joana Braga e Ana Jara, projecto que explora a caminhada como forma de pesquisa e prática artística, financiado pela República Portuguesa / Direção-Geral das Artes
Devido às previsões metereológicas para sábado, dia 19, este percurso foi adiado para dia 26 outubro. Para mais informações, contacte a nossa bilheteira.
Tenho vindo a atentar aos gestos quotidianos de caminhar e permanecer, procurando ativá-los como práticas para repensar as relações que estabelecemos com os espaços e tempos da cidade. Como pode a atenção às qualidades dos espaços desprovidos de função confrontar-nos com o que reduz tudo ao seu valor de troca? Como pode a dilatação do tempo na deambulação constituir-se como forma de resistência à lógica da produtividade?
Depois de Partituras para ir, que − das Amoreiras ao Poço dos Negros − integrou o programa (Quase) Teatro do Bairro Alto, A cada passo, uma constelação propõe uma caminhada pela zona oriental de Lisboa, invisibilizada durante décadas e agora percebida como livre e pronta a ser reconvertida. Escavando uma rota por entre fragmentos deste território expectante, o percurso-performativo tenta ver neste pedaço de cidade uma máquina de reflexos que ilumina as presenças imprevistas que o habita(ra)m e as narrativas reais e imaginárias que incorpora.
Joana Braga
Sentia, ao caminhar, que os meus pensamentos se movimentavam como um caleidoscópio, a cada passo uma nova constelação
Walter Benjamin