Saltar para conteudo
Visitar TBA

Mark Fisher

Mark Fisher, crítico cultural, blogger (assinando com o nome de K-punk) e voz influente nos debates da esquerda anglo-saxónica da última década, é ainda hoje conhecido pelo impacto do seu primeiro livro, Capitalist Realism (2009). Aliando um registo teórico sofisticado e análises no âmbito da cultura pop, Capitalist Realism incidia sobre a nossa incapacidade (patológica, segundo Fisher) de imaginar em conjunto um futuro para além daquele que nos reserva, para o bem e – cada vez mais – para o mal, o capitalismo tardio. O seu segundo livro, Ghosts of My Life, uma recolha de textos de crítica musical, focava o outro lado desse impasse: uma cultura que funciona em “modo nostálgico”, na qual o tempo parou. Acid Communism, título que daria nome ao último livro (deixado inacabado) de Mark Fisher, propõe uma inversão de perspetiva: à ênfase “anticapitalista”, opõe o foco numa visão de um mundo pós-capitalista. Trata-se de partir da “nossa capacidade coletiva de produzir, cuidar e desfrutar”, que o projeto neoliberal, empenhado ao longo dos últimos 40 anos em exorcizar “o espectro de um mundo que podia ser livre”, visaria essencialmente obstruir. O que passará por regressar aos anos 1960 e 1970, reavaliando a contracultura e a sua ética antitrabalho enquanto laboratório de experimentação política cujo potencial espera ainda para ser reativado.

Ao longo de 2021, um conjunto de sessões propõe conhecer e pensar em conjunto textos, livros e ideias de Mark Fisher.

Este teatro tem esta newsletter
Fechar Pesquisa